Gol na Mira: Programa 'Sustentável' da Aérea Brasileira GERA Polêmica e Processo de R$ 5 Milhões!

A polêmica envolvendo uma das gigantes da aviação brasileira está no radar, e não é por causa de atraso em voo, mas por algo bem mais sério: sustentabilidade de fachada. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) entrou com uma ação civil pública pesada no Tribunal de Justiça de São Paulo contra a Gol Linhas Aéreas. A acusação é grave: greenwashing no programa “Meu Voo Compensa”, com um pedido de indenização de nada menos que R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

Tokens sem Valor Ambiental? A Fraude por Trás da Compensação

Para quem não está por dentro do jargão, greenwashing é a prática de marketing enganoso onde uma empresa se promove como ambientalmente responsável sem sê-lo de fato. E, segundo o Idec, foi exatamente isso que a Gol fez. A companhia vendia aos passageiros os chamados “ativos digitais” ou “tokens de carbono” como uma forma de neutralizar as emissões de seus voos. O problema? Esses tokens, fornecidos pela empresa Moss, supostamente não tinham validade ambiental reconhecida.

A bomba fica maior quando a certificadora internacional Verra, uma das mais respeitadas no mercado de créditos de carbono, já havia alertado desde 2021 que esses ativos da Moss não eram considerados créditos reais. Em 2022, a Verra foi ainda mais explícita, proibindo a criação de tokens baseados em créditos desativados. Mesmo com esses alertas claros, o programa